Todos juntos por uma educação inclusiva!


Para que a escola se torne um ambiente realmente inclusivo, é necessário que os vários atores do processo estejam dispostos a colaborar

O papel dos pais

– Apoiar os filhos com deficiência em suas particularidades e circunstâncias.

– Dialogar com os professores sobre a evolução dos alunos e as tarefas desenvolvidas.

– Buscar atendimento especializado com fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos e psicopedagogos quando necessário.

O papel dos professores

– Pensar atividades que contemplem todos os alunos em suas diferenças.

– Incentivar a participação dos alunos com deficiência nas aulas.

– Buscar formação e cursos que ajudem nas atividades docentes.

O papel dos profissionais da escola

– Criar um ambiente saudável para a aprendizagem.

– Conversar com pais e professores sobre a evolução dos alunos.

– Solicitar recursos físicos e formações para professores ao poder público quando necessário.

O papel dos outros alunos

– Respeitar os estudantes com deficiência em suas peculiaridades.

– Apoiar, quando possível, os alunos com deficiência na realização de tarefas cotidianas.

– Comunicar aos dirigentes escolares qualquer situação de desrespeito que aconteça em sala de aula.

O papel do poder público

– Fornecer treinamento para os professores e para os profissionais da escola.

– Preparar a estrutura física (com rampas e outros equipamentos) que facilitem o deslocamento dos alunos com deficiência na escola.

– Ter centros e núcleos que deem suporte para famílias e profissionais da educação.

Passo a passo para a família

– Ao identificar que o filho ou a filha é uma criança com deficiência, a família deve buscar apoio de profissionais especializados, como terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos.

– A criança deve ser incentivada e inserida no ensino regular. As instituições que realizam atendimento especializados podem ser acionadas no contraturno escolar.

– Os pais devem visitar a escola antes de realizar a matrícula e conversar com profissionais de educação sobre as peculiaridades da criança.

– Se a matrícula for recusada, a família pode acionar instituições como o Ministério Público, a Defensoria Pública e o Conselho Estadual de Educação.

– Os pais não devem pagar taxas extras em instituições particulares. A Lei Brasileira de Inclusão (LBI) garante que nenhuma tarifa excedente deve ser cobrada das famílias.

– Também não há limite de crianças com deficiência por sala de aula. Portanto, as escolas não podem usar esse argumento como justificativa. Houve uma resolução, de 2012, que permitia a limitação de crianças com deficiência por sala de aula. Mas a indicação foi revista pelo Conselho Estadual de Educação, na Resolução 456/2016.

– Os pais devem acompanhar o desenvolvimento da escola, conversando com professores, diretores e outros funcionários.

– É necessário estar presente no cotidiano escolar. Solicitando sempre que a criança seja incluída em atividades como apresentações e aulas de campo.

– A família deve dialogar sobre as formas de avaliação da criança, pedindo que sejam utilizados testes adaptados para a realidade da criança.

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